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Erros Medicos em Exames de Laboratorios

 

 

 

ERROS MÉDICOS E EM EXAMES DE LABORATÓRIOS

   

 

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Histórias reais de erros médicos e em resultados de exames de laboratório em casos de mamografia, tumor, câncer e até AIDS. Veja como agir em casos doenças graves,como escolher seu médico e até como conferir o resultado de exames.

Por Dirley Fernandes
 
De: Seleções do Reader's Digest

 
 
 
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Erros no resultado de exames de laboratório

Há dez anos, Márcia Carvalho,* de 41 anos, acompanhada da irmã, entrou no consultório médico do ginecologista. Aquela tarde de agosto iria mudar sua vida. Dias antes, sentindo dores no lado esquerdo do abdome, a funcionária da Secretaria de Saúde de Contagem (MG) havia estado no mesmo consultório e saído com um pedido de exame. A ultra-sonografia revelou um cisto no ovário, que poderia ser retirado por meio de punção, sem cirurgia. O material foi colhido por esse procedimento em uma clínica e encaminhado a um laboratório da capital mineira. Márcia então levou o laudo ao médico. Dessa vez, o que ouviu não poderia ser mais assustador: câncer.
A notícia deixou Márcia atordoada e ela perguntou se não poderia ter havido um erro. O médico garantiu que era muito difícil ocorrer erro num exame de ultra-sonografia. “Ele disse que eu tinha de operar imediatamente, pois o laudo indicava que meu quadro era muito grave”, conta ela, que, trêmula e suando frio, já saiu da clínica com os pedidos de exames pré-operatórios.
“Os dias que antecederam a operação foram os mais difíceis da minha vida. Eu não conseguia dormir. Meus amigos e meus irmãos vinham me visitar e, vendo meu estado, começavam a chorar, esperando o pior”, lembra Márcia.
A cirurgia durou quatro horas. No fim da tarde, ainda grogue por causa da anestesia, a paciente recebeu da própria cirurgiã uma notícia surpreendente: a operação tinha sido desnecessária. Não havia tumor em seus ovários. Márcia não tinha e nunca teve câncer. “Quando ouvi isso, fiquei muito confusa, num misto de alegria e tristeza. Além da dor, eu sentia um mal-estar terrível.”
Tão logo se restabeleceu e pôde voltar à vida normal, Márcia processou por danos morais e materiais o laboratório, que atribuiu o erro à imperfeição da ciência. Ela venceu em duas instâncias e recebe em parcelas uma indenização no valor de R$ 85 mil. “Fiquei meses sem trabalhar, tenho de tomar remédios diariamente, inclusive para reposição hormonal, e ainda sinto dores no local da cirurgia”, conta a funcionária pública.

 

 

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Falhas nos Laboratórios de Patologia Clínica

Quando se fala em erro médico, a primeira imagem que vem à mente é a do cirurgião que esquece o bisturi dentro do corpo do paciente ou que extrai um órgão errado. Mas os erros nem sempre são tão espetaculares, ainda que possam causar muito estrago. E estão aumentando, numa aparente contradição com o avanço da tecnologia médica.

O Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo (Cremesp) recebeu, em 1995, 1.509 denúncias de erros. Em 2005, o número de erros médicos pulou para 3.660, um aumento de quase 150%. E casos como os de Márcia chamam a atenção para um problema: o das falhas nos laboratórios de patologia clínica, onde milhões de exames são processados todo dia, ou nos centros de diagnóstico por imagem, onde erros de leitura e interpretação de uma tomografia ou de uma ressonância magnética podem levar a resultados enganosos e conseqüências desastrosas para os pacientes.


Não se sabe precisar quantos erros desse tipo acontecem por ano no Brasil. A maior parte, felizmente, não causa danos graves e nunca será identificada. Mesmo assim, uma pesquisa do Cremesp mostra que laboratórios apareceram como réus em 1 a cada 30 processos com alegação de erros médicos julgados nos tribunais paulistas em 2004. E o bioquímico Humberto Tibúrcio, autor do livro Ações Civis de Danos Morais Contra Laboratórios Clínicos, localizou 1.508 processos por erros em exames laboratoriais entre 2000 e novembro de 2007, numa pesquisa nacional.


A quantidade de erros aumenta à medida que os exames são cada vez mais requisitados e a variedade dos procedimentos se amplia. Além disso, o número de laboratórios passa por um período de crescimento sem precedentes. Um grande laboratório faz até 6 milhões de exames anuais, de 2 mil tipos diferentes.

Mas não é só o número de testes que torna os erros inevitáveis; é a complexidade do processo. O exame começa na clínica ou no laboratório, onde a imagem é feita e identificada ou a amostra é colhida e etiquetada – e às vezes enviada a uma central a quilômetros de distância. Em seguida, o material é analisado e interpretado por especialistas. Por fim, os resultados são enviados ao médico. Um erro ao longo do percurso pode ameaçar sua saúde – ou sua vida.

Humberto Tibúrcio, que preside o sindicato dos laboratórios de Minas Gerais (SindLab), conhece mais de um caso em que um simples atraso nos procedimentos fez com que o exame chegasse ao médico com o paciente já morto.

 

 

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Erro médico é comum ?

Apesar de serem relativamente raros os erros grosseiros, como aconteceu a Márcia Carvalho, existem outros mais comuns que também podem ter conseqüências desagradáveis. Os erros podem ocorrer na identificação (ao etiquetar amostras ou inserir dados incorretos do paciente nos sistemas de computação do laboratório) e até na redação do laudo. Um recente estudo americano com 120 laboratórios de patologia clínica, onde são realizados testes com urina, sangue e outros fluidos, revelou mais de 2,9 milhões de erros cometidos no país a cada ano, causando problemas a mais de 160 mil pacientes.

 

Quais são os problemas causados por erros médicos?

 

Os problemas vão do estresse e ansiedade causados pelo resultado incorreto a conseqüências mais perigosas, embora menos comuns, como atraso no tratamento,transfusões com o tipo sanguíneo errado e até uma cirurgia desnecessária.


“Há uma evidente falta de preparo dos médicos. As faculdades se multiplicaram, mas a maior parte delas não garante boa formação. E pior: vejo exames assinados por técnicos, para que os laboratórios ganhem com a redução dos custos”, admite o conselheiro do Cremesp, Reinaldo Ayer de Oliveira.

Diagnósticos de Aids – Falsos

As conseqüências podem ser horríveis quando se trata de exames para o diagnóstico de doenças graves como câncer e Aids. “São muitas as ações judiciais propostas por pessoas que tiveram diagnósticos errados de Aids”, afirma o médico Juan Carlos Raxach, assessor de projetos da Associação Brasileira Interdisciplinar de AIDS. “A troca de amostras nos exames de HIV, por exemplo, um problema que aconteceu muito no passado, já diminuiu. Mas hoje, lidamos com a demora em receber o resultado do exame, em média de três meses”, lamenta ele.



 

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Exames de Mamografia

 

A qualidade das mamografias no Brasil permanece um caso à parte. E alarmante, principalmente se lembrarmos que o câncer de mama é o que mais atinge as mulheres brasileiras, com 49.400 casos esperados para 2008, num risco estimado de 51 casos a cada 100 mil mulheres. A maior parte dos mamógrafos em funcionamento no Brasil não tem o selo de qualidade do Colégio Brasileiro de Radiologia. Uma pesquisa realizada em 2003, no Instituto Nacional de Câncer (Inca), revelou que 56% das mamografias que as pacientes traziam ao hospital não tinham qualidade suficiente e precisavam ser refeitas. “A situação melhorou desde então, mas ainda há muitos problemas. Reaproveitamento de química, erros de posicionamento, má aplicação da técnica radiológica – tudo isso faz com que se deixe de enxergar lesões pequenas”, diz a radiologista Ellyete Canella, coordenadora do estudo.

Mamografias que não revelam tumores Com a crescente diversificação e modernização dos exames de imagem, os radiologistas que executam e analisam esses exames – dos modestos raios X ao moderno Pet Scan (tomografia de emissão positrônica) – são participantes ativos nos processos de diagnóstico. E quando eles cometem um erro é o paciente quem paga – e isso pode sair bem caro.


Quando completou 58 anos, Irinea Canavesi, incentivada pelo marido, decidiu realizar um desejo antigo: uma plástica nos seios. Escolheu uma cirurgiã que, como parte da preparação, pediu-lhe uma mamografia e uma ultra-sonografia. A dona de casa foi a um conhecido laboratório em São Paulo e realizou os procedimentos. Poucos dias depois, recebeu os laudos e os levou à cirurgiã. Nenhuma alteração havia sido detectada e ela estava liberada para a cirurgia.


Porém, durante a operação, a cirurgiã plástica percebeu pequenos nódulos na região entre os seios. Imediatamente, ela concluiu a operação e colheu material para análise. O resultado não poderia ser pior: a paciente tinha dois tumores malignos e precisava marcar uma mastectomia de urgência. “Eu me considero uma pessoa positiva, mas o baque foi demais para mim”, lembra Irinea, que teve a mama direita extirpada.


Irinea afirma que o erro começou com o laudo do radiologista. Em seguida, foi a vez damédica que também não detectou o tumor, apesar de ter visto as imagens, que só foi descoberto durante a cirurgia. A explicação foi que a região onde estavam os tumores é complexa e que sua mama era densa, dificultando a leitura. Oito sessões de quimioterapia e um período de depressão se seguiram antes que Irinea reconstituísse a mama, em março de 2006.

A última revisão – em março último – mostrou que ela está livre do câncer. Mas Irinea ainda se pergunta, assustada: “E se eu não tivesse marcado essa plástica?”

 

 

 

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Onde está o erro em exames médicos?

Nos exames por imagem existem três estágios principais em que podem acontecer erros:

  • Reconhecimento da anormalidade,
  • Diagnóstico
  • Comunicação do resultado ao médico e ao paciente.

 

Mário Mourão Netto, diretor do Departamento de Mastologia do Hospital do Câncer, em São Paulo, confirma a cada dia a importância de se acertar um diagnóstico de primeira e de observar a qualidade da mamografia, a procedência e o radiologista que emite o laudo.

Ele cita o caso recente de uma paciente que trouxe uma mamografia de três anos antes em que o tumor já era visível. “Agora o prognóstico é outro; a cirurgia é mais invasiva, são mais sessões de quimioterapia e radioterapia.” O mastologista acha inaceitável que um médico leia apenas o laudo do radiologista, sem observar as imagens. “Mas é o que muitos fazem.”

 

 

 

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Como reduzir erros médicos em resultados e laudos

É inegável que instituições e profissionais têm feito esforços no sentido de dar mais segurança aos procedimentos médicos. O radiologista Sandro Fenelon, de São Paulo, salienta os esforços do Colégio Brasileiro de Radiologia (CBR) para fiscalizar a qualidade dos serviços, mas considera isso pouco. “É preciso investir em qualidade. Isso vai desde as escolas aos centros de diagnóstico, que devem contratar especialistas em radiologia certificados pelo CBR.”

 
A Organização Mundial da Saúde iniciou em 2007 uma campanha internacional para a redução e prevenção de erros nos serviços de saúde, lembra o Dr. Fábio Gastal, superintendente da Organização Nacional de Acreditação, entidade que certifica a qualidade de instituições médicas. Para ele, o cenário brasileiro vem melhorando. “Alguns problemas que causam os erros médicos permanecem, como a dificuldade de fiscalizar os serviços públicos.

Os melhores são mais fiscalizados do que os piores.” Para o médico, os erros poderiam ser reduzidos com melhores ferramentas de gestão (padronização e constante análise dos procedimentos, por exemplo).
A radiologista Ellyete Canella não vê como necessária uma mudança nos processos.

“É preciso treinamento constante e conscientização dos profissionais”, sugere. “Laboratórios e profissionais precisam procurar órgãos externos, como associações médicas e entidades de certificação, para se amparar tecnicamente e se manter atualizados”, diz o bioquímico Humberto Tibúrcio, também presidente do Copren. Gastal destaca que o problema está no estabelecimento de prioridades. “Não se pode investir apenas em tecnologia para que os processos melhorem. Tem de haver equilíbrio entre a aplicação de sistemas de controle de qualidade em todos os procedimentos e o uso da ciência médica”, afirma.



 

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Procure médicos especializados


Pelo Dr. Marcelo Guerra “Sou médico e psicoterapeuta e, como costuma acontecer com alguns profissionais de saúde, ao verificar que estava com febre, disse à minha mulher: “Isso não é nada... Vai passar.” Mas, depois de quatro dias, a febre não passava e a garganta começou a inchar. Então fui ao hospital na cidade onde moro, Nova Friburgo (RJ). Ali, depois de um rápido exame, o médico de plantão perguntou se eu apresentava algum sangramento. Lembrei da minha gengiva, que sangrava há alguns dias. O colega, então, me deu o diagnóstico: dengue hemorrágica(doença que atingiu 672 pessoas no Brasil ano passado, matando 76).


Aquilo me deixou assustado. Mas, como não queria misturar minha condição de médico com a de paciente, e como o colega que me atendeu se mostrou convicto, não refutei. Afastei-me do trabalho para observar a evolução dos sintomas e comuniquei à família que estava com uma doença grave, talvez fatal. Foi um período de muita angústia. Depois de uns dez dias, os sintomas começaram a regredir. Voltei ao hospital e outro médico me atendeu, percebendo que eu não sofria de nada além de uma forte infecção na garganta e de uma gengivite, inflamação muito comum e, de modo algum, fatal. Tomei antibióticos e em uma semana voltei ao trabalho.




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Como agir ao receber um diagnóstico de doença grave


Mesmo não sendo um leigo em medicina, eu não quis confrontar o médico que me deu um diagnóstico tão drástico e precipitado. Fico imaginando a dificuldade de um paciente comum.


É fundamental buscar esclarecimentos para tomar as decisões sobre a própria saúde.

Meus conselhos:

Pergunte tudo ao seu médico até entender a doença e tratamento por completo

Já atendi muitos pacientes que me pediam explicações sobre coisas que outro médico lhes havia dito. Algumas doenças têm nomes assustadores, mas não são graves. E alguns médicos exageram na linguagem técnica. Insista até compreender qual é de fato o seu problema.

Escolha bem o seu médico e a equipe que o atenderá durante o tratamento

O médico com quem você tem contato é apenas o primeiro elemento de uma equipe de especialistas envolvidos no cuidado com a sua saúde. Em geral, quanto melhor o hospital, melhor a equipe.

Leia a etiqueta de exames de laboratório e repita o exame quantas vezes for necessário

Muitos enganos cometidos pelos laboratórios começam na coleta do material. Ao entregar uma amostra de sangue ou outro material, peça ao profissional que lhe mostre a etiqueta de identificação. Se desconfiar, repita. Em algumas doenças, como as degenerativas, é normal que os exames apresentem variação. Há também condições nos procedimentos e na alimentação que podem alterar o resultado. Se houver discrepância, não pense duas vezes: repita.

Leve a ficha médica em todas as consultas e exames

É importante ter um resumo das informações sobre a sua saúde: doenças, remédios e dosagens, alergia a drogas e alimentos. Quando consultar um médico – inclusive um radiologista –, mostre a ele essa ficha, além dos exames que tiver feito.

Não exagere nos exames

O excesso de exames pode até desviar o foco de um diagnóstico que estava fechado. Não chegue diante do seu médico já dizendo que quer fazer uma ressonância magnética. Uma segunda opinião pode ser a salvação. Outra visão sobre o diagnóstico e o tratamento é indispensável. Procure outro médico, mesmo que seja na lista do seu convênio.


Marcelo Guerra é médico especializado em homeopatia, psicoterapia e acupuntura. Tem consultórios no Rio de Janeiro e em Nova Friburgo (RJ).

 

 

 


 

 

 Artigo publicado no VIDANEWS - O seu novo Canal de Informação

 

 

 

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